sábado, 18 de abril de 2009

Inês de Castro e D.Pedro na Literatura - Poesia

POESIA
  • "Inês de Castro" de Luís de Camões - Episódio extraído do terceiro canto do poema épico " Os Lusíadas "

«Estavas, linda Inês, posta em sossego,/De teus anos colhendo doce fruto,/Naquele engano da alma, ledo e cego,/Que a fortuna não deixa durar muito,/Nos saudosos campos do Mondego,/De teus fermosos olhos nunca enxuto,/Aos montes ensinando e às ervinhas/O nome que no peito escrito tinhas.»

  • "Inês*Pedro*Amor*Paixão" de Cristina Vieira, Jorge Casimiro, Jorge Castro, Júlia Lello, Lurdes Mendes da Costa, Marta David, Pedro Laranjeira, Pedro Mota, Policarpo Nóbrega

«Tão profundo amor e clandestino/de todos sabido afinal como convém/do pai que é rei não lhe trava o Pedro a mão/nem ao avô sentido a bruteza desfalece/e o sangue vem no enlace do romance/perturbar um país já perturbado/inspirar se calhar um outro fado…»

  • "Cancioneiro Geral - Trovas à Morte de Inês de Castro" - de Garcia Resende

«Eu era moça, menina, /por nome Dona Inês /de Castro, e de tal doutrina /e virtudes, qu’era dina /de meu mal ser ao revés. /Vivia sem me lembrar /que paixão podia dar /nem dá-la ninguém a mim: /foi-m’o príncipe olhar, /por seu nojo e minha fim.»

  • "Cantata à morte de Inês de Castro" de Bocage

«Da miseranda Inês o caso triste/Nos tristes sons, que a mágoa desafina,/Envia o terno Elmano à terna Ulina,/Em cujos olhos seu prazer consiste. /Paixão, que, se a sentir, não lhe resiste/Nem nos brutos sertões alma ferina,/Beleza funestou quase divina,/De que a memória em lágrimas existe…»

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